Quatro PMs são presos por suspeita de corrupção em presídio militar em SP

Quatro policiais militares foram detidos por suspeita de corrupção e prevaricação no Presidio Militar Romão Gomes, na capital paulista.
O que aconteceu
Suspeitos seriam responsáveis pela entrada de celulares dentro do presídio militar. A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo deflagrou hoje uma operação para investigar irregularidades dentro da unidade prisional.
Agentes são suspeitos de facilitar a entrada de aparelhos celulares no presídio. Os quatros policiais militares detidos podem estar envolvidos em um esquema de corrupção dentro do presídio. A unidade segue em funcionamento e a operação segue para apuração de outras irregularidades.
O presídio é destinado a policiais militares condenados pela Justiça Comum ou Militar ou que aguardam julgamento. Fundada em 1957, a unidade prisional fica localizada na zona norte de São Paulo.
Atualmente, 156 policiais estão detidos no presídio. São 154 homens e duas mulheres em regimes fechado em semiaberto. Para diminuir a pena, eles trabalham e estudam, segundo o Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo.
Na unidade prisional há policiais envolvidos em crimes conhecidos. Entre os PMs que hoje estão no presídio Romão Gomes estão Samir Carvalho, que matou a esposa em uma clínica de Santos, e o PM que matou uma jovem de 16 anos com um tiro em Guaianases, na zona leste de São Paulo, em janeiro.