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Entregadores protestam após motoboy denunciar agressão de cliente na BA

do UOL

Do UOL, em São Paulo

02/06/2025 17h16Atualizada em 02/06/2025 17h16

Entregadores realizaram um protesto no último domingo (1º) no bairro de Pernambués, em Salvador (BA), após um trabalhador do aplicativo iFood afirmar ter sido ameaçado e agredido por um cliente.

O que aconteceu

Confusão teria acontecido por causa de divergências entre endereços. Segundo a TV Bahia, houve um desentendimento entre o entregador e o cliente em relação ao local de entrega do pedido. Prints da conversa do aplicativo de delivery mostram que o endereço do usuário divergia do endereço de entrega reado ao motoboy.

Cliente teria ameaçado entregador após ser orientado a contatar o iFood. O endereço indicado pelo app ficava no Condomínio São Judas Tadeu, no bairro de Pernambués. Porém, o cliente informou que não morava no local e enviou o endereço da sua residência, no bairro do Cabula, a 2,6 km de distância dali. O motociclista afirmou que não poderia alterar o local de entrega. Então o usuário teria ameaçado o entregador, dizendo estar indo até o local do motoboy para ele "aprender a respeitar os clientes".

Fora as ameaças, o suspeito teria empurrado o entregador no chão. Após a agressão, o motociclista foi até a 11ª Delegacia Territorial (DT/Tancredo Neves) e registrou um boletim de ocorrência. Em nota, a Polícia Civil da Bahia informa que audições estão sendo realizadas na unidade policial para esclarecer os fatos.

Mais de 100 motoboys foram até a frente do prédio do cliente para protestar. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram que houve um buzinaço e queima de fogos de artifício em frente ao condomínio situado na Rua Christiano Buys, no Cabula. Em nota, a PM (Polícia Militar) afirma ter sido acionada na noite de domingo para conter a manifestação.

O UOL procurou o iFood, solicitando um posicionamento sobre o caso. Em nota, a empresa informou que entrou em contato com o entregador para oferecer e jurídico e psicológico. A plataforma também identificou o cliente envolvido e aplicou as sanções previstas na Política de Combate à Discriminação e à Violência. O UOL não teve o à identidade do usuário do aplicativo, mas o espaço segue aberto para novas manifestações.

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