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Governo defende fortalecimento do Brics com "ambição renovada"

04/06/2025 14h53

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre; o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin; e o presidente da Câmara, Hugo Motta, no 11º Fórum Parlamentar do Brics - Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Para o vice-presidente, o Brics é diverso em cultura, história e modelos de desenvolvimento. "Isso é uma riqueza e não um obstáculo. É fundamental lembrar que o verdadeiro progresso nasce da nossa capacidade de construir sobre o que nos une e não do que nos separa", acrescentou Alckmin.

Representando o Ministério das Relações Exteriores, a secretária-geral do Itamaraty, a embaixadora Maria Laura da Rocha, destacou o empenho do governo à frente da presidência do Brics em 2025, lembrando que, até o final de maio, foram realizadas 160 reuniões oficiais.

"Esse volume expressivo de atividades demonstra o grau de comprometimento do Brasil com uma presidência que seja substantiva, representativa e propositiva. Estamos agora a apenas quatro semanas da Cúpula de Líderes, que ocorrerá no Rio de Janeiro entre os dias 6 e 7 de julho. E seguimos trabalhando com dedicação e diligência para garantir que essa cúpula represente um momento de inflexão e ambição renovada", completou a embaixadora.

Entre as propostas do Brics, está a reforma das organizações internacionais para maior peso dos países da África, Ásia e América Latina e o fortalecimento do multilateralismo nas relações internacionais com nova ordem global. Ao contrário do bilateralismo ou unilateralismo, o multilateralismo busca construir soluções em conjunto com os países para os problemas comuns do planeta.

Além disso, o Brics defende o aumento do comércio entre os países do Sul Global com uso de moedas locais e acordos para desenvolvimento econômico compartilhado e sustentável.

Brics

Inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o grupo incluiu, no ano ado, como membros permanente, o Irã, a Arábia Saudita, o Egito, a Etiópia e os Emirados Árabes Unidos.

Neste ano, foi a vez de a Indonésia ser incluída como membro permanente. Além disso, em 2025, foi inaugurada a modalidade de membros parceiros, com a inclusão de nove países: Belarus, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.

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