Dia Mundial dos Oceanos: como marcas podem (de verdade) ajudar o mar

O Dia Mundial dos Oceanos, celebrado neste 8 de junho, virou data oficial no calendário de marketing de muita marca. Basta dar uma olhada em qualquer rede social para encontrar fotos azuis, slogans sustentáveis e promessas genéricas de "cuidar do planeta". Mas entre o greenwashing disfarçado e as ações que realmente fazem a diferença, há um oceano de distância.
Ações
Por isso, quando uma marca se propõe a sair do discurso e botar a mão na massa — ou melhor, no mar —, vale prestar atenção. Dois casos recentes são da Ocean Drop e da WSL (Liga Mundial de Surfe).
A primeira, marca de suplementos naturais, tem uma campanha de retirar 50 gramas de lixo do oceano para cada produto vendido em junho.
A ação conta com apoio da família de Amyr Klink e tem como meta intensificar um projeto que retirou 20 toneladas de resíduos até hoje.
Claro: é uma marca. Mas também tem um histórico que justifica. A Ocean Drop nasceu de um grupo de oceanógrafos que queria aplicar a ciência na prática.
Esse tipo de iniciativa nos lembra de outras, como a da WSL Brasil em parceria com a NBA, no ano ado. As duas ligas se uniram no projeto Nets for Change para retirar redes de pesca abandonadas no litoral brasileiro — conhecidas como "redes fantasmas", uma das maiores ameaças à vida marinha — e reaproveitá-las em quadras de basquete comunitárias em São Paulo. Mais de uma tonelada de redes foi recolhida. Limparam o oceano e ainda viraram esporte para quem mais precisa.
O impacto ambiental é inegável. Mas o social também. E é aí que ações assim se destacam: quando a defesa do oceano não é apenas uma vitrine publicitária, mas um propósito.